sexta-feira, 15 de novembro de 2013

124 anos da Proclamação da República: o que se pode comemorar?

124 anos da Proclamação da República: o que se pode comemorar?

Luciane Marins e Padre Roger Araújo
Da Redação


Canção Nova
Professor Dr. Henrique Alckmin Prudente, pesquisador, diretor acadêmico e docente da Faculdade Canção Nova,
No dia em que o Brasil celebra 124 anos da Proclamação da República, o Canção Nova em Foco conversa com o pesquisador, Diretor Acadêmico e Docente da Faculdade Canção Nova, Dr. Henrique Alckmin Prudente.

O professor explica como foi a transição da Monarquia para a República, destaca o que os brasileiros podem comemorar nesta data e faz uma reflexão sobre a consciência do voto. “O importante é que a gente possa sempre refletir sobre o Brasil que nós queremos.”


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Para Henrique Alckmin cada brasileiro deveria refletir de maneira pessoal sobre sua conduta como cidadão. “Cidadania não é pegar a bandeira do Brasil em dia de jogo, ficar tremulando e depois voltar pra casa. Ou pegar a bandeira do time de futebol e cantar o hino na frente da TV, é muito mais que isso, cidadania envolve a responsabilidade de todos.”
O avanço institucional, a articulação da democracia, a possibilidade das manifestações e o processo eleitoral são aspectos que segundo o professor, merecem ser celebrados. “Temos sim, muita coisa para comemorar.”

Para Henrique Alckmin votar é um processo de aprendizagem. “Eu penso que a gente aprende votar, votando", afirmou. Ele acredita que em toda eleição se aprende e se amadurece o processo de reflexão e escolha. “O eleitor sempre dá um recado quando ele vota, ele sinaliza alguma coisa.”

O professor comparou a consciência do voto com o aprendizado em uma faculdade. Ele conta que sempre diz para seus alunos que ninguém aprende tudo de um dia para o outro.

“Quando os alunos começam a faculdade, é um processo gradual, tem as provas, começam as leituras, interpretação de texto, depois se parte para um trabalho mais aprofundado. Da mesma forma é a democracia, o ato da eleição, que não se resume no ato de votar e depois ir embora para casa. É isso que a gente está aprendendo a fazer, colocar as nossas inquietações, reivindicações para que a gente consiga ter uma sociedade melhor.”

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