quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Papa Francisco nomeia novo bispo de Guarulhos (SP) e auxiliar para Salvador (BA)


O papa Francisco nomeou hoje, 29, o padre Estevam dos Santos Silva Filho como bispo auxiliar da arquidiocese de São Salvador (BA) (foto, à direita).  Atualmente, padre Estevam exerce as funções de pároco da paróquia Nossa Senhora da Candeias, em Vitória da Conquista (BA), e ecônomo na mesma arquidiocese.

O papa também realizou nesta data a transferência de dom Edmilson Amador Caetano (foto, à esquerda), até agora bispo de Barretos (SP), como novo bispo de Guarulhos (SP). Dom Edmilson é paulista, 53 anos, monge da Ordem Cisterciense (O.Cist). Seu lema episcopal recorda a graça divina que sustenta a missão: “Deus providenciará”.
Novo bispo

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Papa nomeia dom Ilson como secretário do Colégio de Cardeais


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O Vaticano informou, nesta terça-feira, 28, a nomeação feita pelo papa Francisco do bispo brasileiro, dom Ilson de Jesus Montanari, de 54 anos, como secretário do Colégio Cardinalício.
Atualmente, o Colégio Cardinalício é constituído por 199 cardeais: 107 eleitores e 92 com mais de 80 anos, sem direito de voto. Eles auxiliam o papa nas decisões mais importantes para a vida da Igreja e, havendo a necessidade, elegem um novo pontífice, em caso de morte ou renúncia.
Novo secretário
Natural de Sertãozinho (SP), dom Ilson é arcebispo titular de Capocilla, na Mauritânia, e ocupa o cargo de secretário da Congregação dos Bispos.
O novo secretário do Colégio Cardinalício é formado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Dom Ilson recebeu a ordenação presbiteral em 18 de agosto de 1989. Estudou Direito, Economia e Filosofia, em Ribeirão Preto (SP). Cursou Teologia na Universidade Gregoriana, em Roma.  Em 2008 começou a trabalhar na Congregação para os Bispos e, em 13 de maio 2011, foi nomeado capelão.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Em homilia, Francisco agradeceu o ministério de padres e bispos que deram a vida a serviço do povo de Deus


Da Redação, com Rádio Vaticano
papa unçãoNa Missa, desta segunda-feira, 27, Papa Francisco fez um agradecimento aos sacerdotes que dão a vida no anonimato de seu serviço cotidiano. O Santo Padre destacou que a unção do Espírito Santo aos padres e bispos, dando a eles força para servir o povo de Deus, é o que faz diferença na Igreja.
O Papa afirmou que não se pode entender a Igreja como uma simples organização humana, pois há esta unção que faz toda a diferença. Trata-se do próprio Espírito do Senhor, que permanece com a pessoa ungida, como aconteceu com Davi, como relata a Primeira Leitura do dia.
“Sem essa unção, Davi teria sido um simples organizador político. Em vez disso, após a unção, o Espírito do Senhor desceu sobre Davi e permaneceu com ele. Esta é, justamente, a diferença da unção. O ungido é a pessoa escolhida pelo Senhor”.
Da mesma forma acontece com a Igreja, explicou Francisco. Assim, bispos não são eleitos somente para levar adiante uma organização, que se chama Igreja particular, mas são ungidos e o Espírito de Deus está com eles. Nesta unção, a Igreja tem a sua força.
“A unção aproxima os bispos e os padres do Senhor, dá a eles a alegria e a força para levar adiante o povo, para ajudá-lo e viver a serviço dele”, disse.
Sem pensar nos bispos e padres como ungidos, não se pode explicar como a Igreja segue adiante somente com as forças humanas, disse o Papa. Ele reconheceu que uma diocese, uma paróquia seguem em frente por causa de um povo santo, de organizações, mas também porque têm um ungido que as ajudam a crescer.
Nesse sentido, Francisco mencionou tantos bispos e sacerdotes santos, que entregaram suas vidas a serviço das dioceses, das paróquias. Tantas pessoas, segundo ele, receberam a força da fé, do amor e da esperança a partir desses párocos anônimos, cujas obras não aparecem nos noticiários.
“É o de sempre: faz mais barulho uma árvore que cai que uma floresta que cresce. Hoje, pensemos nesta unção de Davi. Fará bem a nós pensar nos nossos bispos e padres corajosos, santos, bons, fiéis e rezar por eles. Graças a eles nós estamos, aqui, hoje”.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

“O sacerdócio é escolha de Deus”, disse dom Walmor de Azevedo

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No segundo dia do Seminário Nacional sobre a Formação Presbiteral, terça-feira, 21, o arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor de Azevedo, apresentou o tema “O sacerdócio de Cristo segundo a Carta aos Hebreus”.
Dom Walmor citou as orientações do Documento de Aparecida, recordando que a Conferência continua sendo “um horizonte inspirador para a Igreja que devolve a condição honrosa de discípulo e discípula missionários de Jesus Cristo”. Também fazendo referência ao papa Francisco, o bispo destacou seu jeito simples e ativador. “Só o seu sorriso comunica uma beleza evangélica de simplicidade e acolhimento. Isso nos faz pensar muito na força interior que quando desabrocha, muda a nossa vida”, disse.
Sacerdócio ministerial
Na perspectiva da formação dos futuros padres, dom Walmor buscou na Carta aos Hebreus fundamentos para uma compreensão do sacerdócio ministerial a partir do sacerdócio de Cristo. “O processo de formação presbiteral está desafiado pelo esforço de recuperação e manutenção da dimensão essencial sacramental do sacerdócio”, explicou. Para ele, é necessário ter atenção aos riscos de formar presbíteros apenas administradores ou gestores. “A perda do essencial gera prejuízos sérios e compromete a qualidade do pastoreio”, ressaltou.
O arcebispo apontou que a formação presbiteral precisa garantir o sentido principal, sendo a entrega à Cristo, a partir da vida espiritual e da fidelidade ao ministério, sem perder o sentido da simplicidade e da humildade. “O sacerdote é sempre vinculado ao povo, seu sacerdócio é solidariedade com os pecadores. O sacerdócio é escolha de Deus, nunca escolha de alguém que queira se colocar acima dos outros”, finalizou

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Seminário de São Pedro celebra 95 anos de formação de sacerdotes

Fachada do quase centenário Seminário de São Pedro

Uma programação especial está sendo planejada, culminando com missa solene no dia 20 de fevereiro, momento em que serão ordenados quatro diáconos transitórios da Arquidiocese

Atuar na formação de novos sacerdotes. Esse é o propósito do Seminário de São Pedro, da Arquidiocese de Natal, que comemora este ano, 95 anos de fundação. Sob o tema "Seminário de São Pedro: 95 anos oferecendo mãos ungidas para o serviço da fé", uma programação especial está sendo planejada, com a realização de um tríduo preparatório, no período de 17 a 19 de fevereiro, no próprio Seminário, na av. Campos Sales, bairro Tirol, em Natal. A cada noite do tríduo, a celebração terá como presidente e concelebrantes, ex-alunos do Seminário. As atividades culminam no dia 20, com missa solene, às 17h, na Catedral Metropolitana, momento em que serão ordenados quatro diáconos transitórios da Arquidiocese.

Segundo o reitor do Seminário, o padre José Nazareno, a comemoração da data representa uma oportunidade de dar graças a Deus pelos cristãos e padres formados na instituição. "Acredito que o número de jovens que foram formados em nossa casa e foram ordenados, encontra-se muito acima dos 200 padres. Este é um momento propício para enaltecer a generosa e incansável doação dos reitores, demais formadores e fiéis leigos, que nestes quase 100 anos contribuíram imensamente para a formação de santos sacerdotes", comemora.

De acordo com o seminarista João Batista, que será um dos ordenados diáconos transitórios no dia 20 de fevereiro, a formação no Seminário representou para ele um divisor de águas. "Sou muito grato pela formação recebida no Seminário. Fui um dos mais jovens seminaristas a ingressar. Entrei no Seminário aos 17 anos, no ano de 2007. A formação recebida lá contribui para moldar o perfil de homens que possam estar sempre a serviço da Igreja no mundo atual, marcado por tantos desafios. Só tenho a agradecer, realmente", enfatiza.

Foto: José Bezerra

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Papa criará 19 novos cardeais, entre eles dom Orani João Tempesta

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O papa Francisco anunciou hoje, 12, após a oração do Angelus, que no próximo 22 de fevereiro presidirá o Consistório no qual criará 19 novos cardeais, entre eles o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta. No dia 23, haverá uma solene concelebração eucarística com os novos cardeais.

"Em minha indignidade tenho certeza que a graça de Deus não me faltará para poder bem servir a Igreja nessa dimensão universal que é a dimensão do cardinalato. Peço a todos que continuem rezando por mim para que possa continuar servindo à Deus, à Igreja, como tenho servido até hoje, mas agora com essa responsabilidade maior, que se une as que já desenvolvo", disse dom Orani em entrevista ao site da arquidiocese do Rio de Janeiro.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Arcebispo faz remanejamento de padres


O Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, fez três remanejamentos de padres, neste começo de ano. O Pe. Francisco Ney Lopes, até então vigário paroquial de São Paulo do Potengi, assume a paróquia de São Tomé, como administrador paroquial. A posse já está marcada para o dia 28 deste mês.
  Pe. Francisco Ney Lopes,


O Pe. João Maria de Oliveira, que estava em São Tomé, assume a função de vigário paroquial de Nossa Senhora de Fátima, no Parque das Dunas, zona norte de Natal. Assumirá a função em fevereiro, em data ainda a ser definida.
Pe. João Maria de Oliveira


O Pe. João Maria dos Anjos deixa a função de vigário paroquial de Macau e assume a mesma função na paróquia de Canguaretama, porém com a missão específica de assumir a comunidade de Baia Formosa. Ele assume a função no próximo dia três de fevereiro.
Pe. João Maria dos Anjos

sábado, 4 de janeiro de 2014

Salvação universal e cobiça de poder

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No dia 6 de janeiro ou no domingo seguinte celebramos a festa chamada Epifania ou Revelação do Senhor, popularmente, a festa dos Reis Magos, porque o evangelho conta a história dos magos que viram a estrela de Belém. E de Herodes, que não a viu… No Antigo Testamento, alguns profetas sonharam com a restauração de Israel. O “terceiro Isaías”, vivendo logo depois que os judeus voltaram do exílio babilônico, tem uma visão da restauração do povo: todos os povos vão ver a luz de Deus que brilhará sobre a Cidade Santa, Jerusalém.
Os judeus dispersos e mesmo os povos pagãos chegarão trazendo ricos presentes. O mundo inteiro proclamará as obras gloriosas do Senhor (1ª leitura). Ora, essa confluência de judeus e pagãos realiza-se no povo fundado por Jesus Cristo. Este é o “mistério”, o projeto escondido de Deus, que Paulo conhece por experiência pessoal; ele dedicou sua vida a pregar o evangelho a judeus e pagãos (2ª leitura).
Mateus, no evangelho, traduz a fé de que Jesus é o Messias universal numa narração que descreve a realização da profecia da 1ª leitura: reis magos (astrólogos) do Oriente enxergam a luz que brilha sobre Belém, cidade de Davi, na proximidade de Jerusalém. É a estrela do recém-nascido messias, “rei dos judeus”. Querem adorá-lo e oferecer-lhe seus ricos presentes. Ora, o rei “em exercício”, Herodes, juntamente com os doutores e os sacerdotes, não enxerga a estrela que brilha tão perto; é obcecado por seu próprio brilho e sede de poder. Os reis das nações pagãs chegam de longe para adorar o menino, mas os chefes dos judeus tramam sua morte… As pessoas de boa vontade, aqueles que realmente buscam o Salvador, o encontram em Jesus, mas os que só gostam de seu próprio poder têm medo de encontrá-lo.
Significativamente, o medo de Herodes, o Grande, o leva a matar todos os meninos de Belém (cf. a festa dos Santos Inocentes, 28 de dezembro). Por que se matam ou se deixam morrer crianças também hoje? Porque os poderosos absolutizam seu poder e não querem dar chances aos pequenos, nem sequer para viverem. Preferem sangrar o povo pela indústria do armamento, dos supérfluos, da fome….
Pobre e indefeso, Jesus é o não-poder. Ele não se defende, não tem medo. Em redor dele se unem os povos que vêm de longe. “E, avisados num sonho, voltaram por outro caminho”. O caminho, na Bíblia, é o símbolo da opção de vida da pessoa (Sl 1). Os reis magos optaram por obedecer à advertência de Deus; optaram pelo Menino Salvador, contra Herodes e contra todos os que rejeitam o “menino, matando vida inocente.
Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes